“Não é possível se curar no mesmo lugar onde se adoeceu!“

“Tenho uma história real para compartilhar com vocês. Desde a minha infância, tenho estado envolvido em trabalhos comunitários. Em um dos locais onde presto auxílio, há uma mulher extraordinária que gostaria de chamar de Gloria. Ela é negra e mãe de oito filhos. Todos os Filhos estão com a guarda de parentes.

Gloria trava uma batalha diária há anos, lutando contra as drogas. Na sua última saída da reabilitação, ela compartilhou algo profundo: “Não consigo retornar à casa da minha mãe na comunidade. Aquele ambiente me leva de volta a tudo que vivi; as pessoas que ainda usam estão lá, e o medo de uma recaída me consome.” Essas palavras ecoam profundamente, nos fazendo perceber o quão desafiador é retornar aos locais onde nos perdemos. Isso se aplica não só a lugares, mas a trabalhos, relacionamentos, e todos os aspectos de nossas vidas. A jornada de Gloria nos lembra da importância de criar ambientes de cura e apoio mútuo, onde o passado não seja uma âncora, mas um trampolim para um futuro melhor.

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